O conhecimento do ensinamento de Sidarta Gautama sobre os “cinco agregados” fundido aos ensinamentos dos mestres Krishna, Cristo e do Espírito da Verdade através de Kardec, que explicam a forma de “ver” as coisas do mundo através do processo raciocínio como fizemos hoje, explica tudo que um ser humanizado precisa compreender sobre a vida para utilizá-la como instrumento da elevação espiritual.

A visão espiritualista, ecumênica e universalista dos ensinamentos mostra como se processa a vida. Como o ser humanizado cria a ilusão e como a utiliza: como um preconceito, um conceito (verdade) formado anteriormente até a própria existência.

Fala da ilusão de que o ser humano tem de que “nasceu” para ser servido pelo mundo quando é exatamente ao contrário: ele “nasceu” para que o mundo lhe sirva não o contentando, pois só quando eles agem desta forma o ser tem condições de executar o seu trabalho espiritual.

Agora se utilizássemos estes mesmos conhecimentos para lhe fazer sonhar com um mundo criado completamente dentro das suas verdades, estaríamos aprisionando-o ao que você gosta, ao que quer fazer, ao que sabei fazer e aí você não conquistaria nada.

Para que você seja servido pelo mundo (só acontecer o que “gosta”) seria necessário que os outros lhe servisse (fizesse aquilo que você quer). Isto para mim tem um nome: exploração. Aquele que quer mudar o mundo e não a si (suas sensações) explora os outros para ser feliz.

A felicidade é incondicional. Ela jamais poderá ser alcançada através de sensações individualistas que a condiciona. Ela só poderá ser alcançada com a união perfeita com Deus através do amor universal. Com a consciência espiritual que nos coloca de frente para o Pai, que vê Deus ao nosso lado nos “carregando no colo” e incitando-nos: “vamos filho, vamos, sai desta ilusão, sai deste maya”.

É por isso que o mundo não trabalha ao nosso favor (não acontece só o que queremos). É por isso que a vida acontece contrariamente ao que queremos. Se acontecesse apenas o que queremos era mais fácil permanecer vivo (viver na consciência material), do que buscar a ressurreição (vida na consciência espiritual) e nenhum trabalho espiritual seria realizado.

É por não ter a consciência de que aquele que não faz o que queremos é nosso amigo (nos auxilia na elevação espiritual) que o tratamos como “inimigo”. Não viemos a este mundo para viver apenas com as pessoas que nos satisfazem, pois como Cristo ensina, é fácil abraçar um amigo, quero ver é cumprimentar o inimigo. Nós pedimos para interagir com pessoas que não nos satisfazem para poder aprender a “caminhar” ao lado do suposto inimigo sem guerreá-lo, mas servindo-o, ou seja, amando-o.

Acho que agora fica claro que o que é real para você é ilusão, pois ainda está preso à obra fictícia que você mesmo criou e colocou “dentro” de você para se libertar e assim conseguir alcançar a felicidade incondicional nesta vida e uma boa posição depois do desencarne.

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