Eis, aí, portanto, o início da sua jornada para não viver a emoção da culpa que a vida lhe apresenta. Para não viver esta proposição você precisa excluir em si a dependência que tem do que a sua vida criará para o pensamento do outro sobre você.

Eu lhe garanto que para vir aqui hoje, apesar de você me dizer que prefere a felicidade e que as conversas que temos tido para este fim são importantes, a sua vida, a partir do momento que sabia que haveria outras pessoas, criou um acontecimento onde escolhia uma roupa adequada para vir. Ela criou a ideia de abrir o armário e de escolher a melhor roupa para que você tivesse uma estampa que fosse aceita por aqueles que aqui estariam. E você aceitou tudo isso placidamente… Olhe a sua dependência!

O que é mais importante para você durante o acontecimento de estar presente à nossa conversa: o outro lhe achar bem vestida ou o que vem ouvir? Aliás, saiba que já aconteceu algumas vezes de pessoas não virem às nossas conversas porque não tinham roupa própria para isso.

Repare aonde chega a vida dentro da falta de lógica que já conversamos. Ela é tão ilógica que mesmo dando a ideia de que ouvir a conversa é importante, ainda se preocupa em escolher uma roupa adequada para estar aqui e se esta roupa não for encontrada, a vida cria o não vir. Ou seja, ela lhe diz que é importante vir, mas ao mesmo tempo lhe coloca outras prioridades que nada influenciam no que será vivido aqui. E você, presa à vida, imaginando que é você que está vivendo aquilo, vai seguindo placidamente o que ela propõe.

Apenas um detalhe. O que estou falando sobre a falta da lógica da vida não tem serventia apenas para o fato de vir aqui. Vale para qualquer outro acontecimento onde a vida dê determinada importância a alguma coisa e acabe abrindo mão dele por conta de uma questão que ela mesma na trata com tanta importância.

Participante: a ação da vida é sutil…

Sim, é isso mesmo. Por isso é que você deve estar sempre atento.

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