Participante: se acharmos algo errado ou constatarmos que alguma coisa não é para o bem público, podemos tentar mudar, mas se mudar, mudou, se não, não mudou. É isso? Sim, tente mudar a si mesmo e não aquilo que vê como errado. A mudança que precisa ser feita não é dar o valor de certo para algo que chama de errado. Ela se consiste em dizer: ‘eu não concordo, mas ele está agindo daquela maneira, o que eu posso fazer’?…
Participante: este seu discurso de aceitação das coisas é criticado por muitos. Eles dizem que se não fosse a indignação com a realidade e um consequente movimento de transformação para a melhoria da situação estaríamos ainda compactuando com a escravidão, barbárie, genocídio, cárceres, etc. Se acreditar nisso, sofrerá quando me ouvir. Se não acreditar não sofrerá quando isso acontecer. Se acreditar em mim, terá prazer em me ouvir. Não importa o que eu falo ou o que os outros falam…
Participante: E no caso de achar que poderia fazer melhor, mas não faço por preguiça e deixo para depois. Além disso, me sinto bom o suficiente, sem me sentir orgulhoso, mas sem perder a auto estima. Cada um faz o que tem que fazer, ponto final. Se a mente lhe diz que não faz por este ou aquele motivo, isso não importa. Se ela lhe cobra fazer mais, não caia na dela. Se ela diz que está bom o que…
Participante: comente a frase: sábio entre os homens, devoto e perfeito realizador de toda obra é aquele que pode ver a ação na inação e a inação na ação. +1
Vamos colocar mais um corrimão para que aquele que acredita haver em si algo além da matéria e que vive para este algo mais possa se apoiar na sua caminhada em direção a aproximar-se de Deus que faz enquanto está vivenciando acontecimentos humanos. Este corrimão será estabelecido a partir da compreensão de como se relacionar com outros seres humanos: relações sociais. Mas, antes, quero fazer uma observação… Neste trabalho por enquanto estamos conversando de uma forma muito genérica, falando de…
Participante: o que faremos? Quando nos acusarem, mesmo com provas inverídicas, sobre nossa forma de ver as coisas e ela não for sociável, devemos nos entregar ao julgamento alheio e sorrir porque estaria dando certo? É para isso que estamos aqui? O que você vai fazer, eu não sei. Que pensamento terá, eu não sei. Não posso falar nada da sua dúvida porque está abordando atos, de coisas materiais, enquanto eu falo de emoções de sentimentos. Lhe garanto que na…
Participante: mesmo que a desidentificação não seja nos atos, quando conseguirmos ela nossas atitudes serão diferentes das que são hoje espontaneamente? Caso não for, tanto faz também? +1
Existem duas formas de se fazer coisas: a forma justa e a individualista, egoísta. Vamos explicar. A forma justa é aquela que não traz conforto nem satisfação. Aquela que você exerce sem buscar auferir lucros pessoais. Essa é a forma justa de se participar de uma ação. Já a forma individualista é exatamente ao contrário: quando você participa das coisas com paixão, positiva ou negativa. Quando coloca paixão no que faz. Então, o problema não é o que se faz,…
O que importa é como cada um reage à ação. Reagindo acreditando nos valores ditados pelo ego (‘ele é errado, ele é ruim’), terá reagido com individualismo (acreditando em seus próprios valores). Com isso terá que voltar à roda de encarnações.Agora não se importando com o que acontece, ou seja, sem vibrar dentro do que a razão prega, o espírito humanizado estará reagindo com amor universal (sem acusar nem criticar). Vivendo assim será aprovado na sua encarnação e viverá a…
Vou tentar resumir o assunto porque a sua história é grande. Você me diz que vem colocando em prática os ensinamentos e por isso tendo grandes momentos de paz. Só que ao ir a um centro de umbanda apenas para conversar com um exu, ele disse que você precisa se atentar mais com relação à realização material.Pelo que pude depreender do que narrou isso lhe causou estranheza. Acredito que sim, acredito que essas palavras ao ressoarem dentro de você abalou…
