Participante: odeio a palavra culpa. Como devo ser indiferente a ela?

Não odiando a culpa. Se a odeia ou gosta dela, não é indiferente. Ser indiferente é ser indiferente. Culpa é culpa, e daí?

Se você odeia, vai sentir culpa. Se odeia a culpa não alcançou a equanimidade. Ainda não está indiferente à culpabilidade. Por isso a sentirá.

Ame equanimemente a culpabilidade. Não tenha paixão por ela, mas a ame de uma forma universal. Ela merecer ser amada porque é um dos elementos de provação do planeta Terra. Por isso, louvado seja Deus que dá a culpa para que o espírito possa provar a si mesmo que aprendeu o que é amar.

Participante: é não se culpar por ter culpa?

É: recebendo do ego a razão para se culpar, dizer, ‘não sei se tenho culpa ou não. Sei lá! Se me culpar, me culpei; se não me culpar, não me culpei’.

É isso.

Participante: na prática, como poderemos fazer isso? Não dando vazão aos sentimentos de culpa? Mudando o pensamento enquanto não conseguimos mudar os sentimentos que é mais difícil?

Isso.

Se conseguir mudar o pensamento, ótimo! Se não conseguir, o que precisa é não sentir-se culpado, não assumir a culpa para si.