Deus, por meio de Cristo Jesus, julgará os pensamentos secretos de todos”.

Paulo está nos ensinando que a consciência (conjunto de valores do ego) do ser humanizado é que ditará se houve ou não elevação espiritual e não o fervor demonstrado nas práticas religiosas. Aquilo que o espírito encarnado acredita que é real é que servirá de base para avaliação de Deus.

Não é o que ele fez, mas aquilo que tem como verdades dentro de si. De nada adianta, por exemplo, dar comida para os pobres criticando o governo. Quem age assim, apesar de aparentemente estar parecendo pio, na verdade não o é, pois deixou de amar alguém (a autoridade que ele considera como responsável pela fome).

Deus julgará cada um através da sua própria consciência, dos seus valores: se eles refletirem o amor incondicional a tudo e todos, o ser terá realizado a reforma íntima; mas se ainda houver críticas ou julgamento fomentados por verdades individualistas (“eu sei, eu gosto, é meu”), nada terá sido alcançado, mesmo que os atos daquela existência tenham sido considerados como caritativos. Mais nada do que isso.

Portanto, não pensem em amealhar bens no céu com atos, mas lutem para resguardar a sua consciência do individualismo, porque será isso que Deus irá julgar…