Por favor, agora me permitam um minutinho. Toda essas conversas que vamos ter estão ligadas àquilo que vocês chamaram de pandemia. Está ligada ao que vem acontecendo há um ano, não só no Brasil, no mundo.
Como disse na nossa mensagem preparatória a essa conversa, não existe planeta terra, não existe vida. O que há é um campo de prova espiritual e as provas de uma encarnação. Sendo assim, essa pandemia é mais uma provação. E, toda provação tem como objetivo levar o ser a libertar-se da razão humana, extrapolar a razão, e amar ao próximo, a todos e a tudo.
A partir do momento que entendem que amar o próximo é estar atento ao que ele quer, é dar a ele o respeito às verdades e desejos como quer que respeitem a sua, lhe pergunto: que atenção deram ao outro durante essa pandemia? Ficaram preocupados em amar ao outro ou em provar que está certo?
Estou fazendo a pergunta a um lado e o outro. Não estou falando especificamente em nenhum dos lados que se formaram no planeta. Todos, independentemente do que acreditam, viveram exclusivamente para provarem que estão certos e obrigarem os outros a mudarem seus pontos de vistas. ‘Você está errado, tem que enfiar a máscara na cara, não, errado é você, não pode botar máscara, não deve tomar vacina, etc.’
Todos, inclusive os que se dizem seguidores de Cristo, sejam espiritualistas ou não, viveram a pandemia preocupados com a vida humana. Estiveram preocupados em defender a vida, seja do lado material ou o próprio estar vivo. Por isso viveram preocupados em forçar o próximo a fazer o que querem, o que acham certo.
Isso não é amor, não é amar. Ou seja, perderam um ano de provas, perderam um ano de encarnação.
Não estou só falando de vocês que estão aqui. Quem perdeu um ano de provas foram todos os espíritos encarnados no planeta Terra. Perderam um ano porque que ao invés de se ocuparem em amar ao próximo durante os acontecimentos da pandemia, ao invés de estarem atentos ao outro, ficaram atentos a unicamente em provar que estavam certos, em quererem exigir que o próximo acate suas verdades.
Excelente pergunta. Ela me deu a oportunidade de passar esse recado: quanto vocês amaram o próximo no último ano? Ou seja, quanto extrapolaram as suas próprias verdades para deixar o outro ser, estar e fazer o que quiser?
Essa é uma pergunta que um dia vai ter que ser respondida por cada um que esteve encarnado na Terra durante a provação. Ela não será respondida aqui, não com a justiça terrena, cada um terá que responder a si mesmo depois do desencarne. Tenham a certeza que não será nenhum tribunal de Deus ou espírito que vai lhe fazer essa pergunta: será você mesmo que se cobrará.
Eis a pergunta que farão a si mesmo depois do desencarne: o quanto eu amei ao próximo? O quanto eu usei as situações do mundo durante a pandemia para amar o próximo. A resposta não levará em conta o fato de sair ou ficar em casa, aglomerar ou não, usar máscara ou não, trabalhar ou não trabalhar. Nada disso importa, porque são atos. O que importará na resposta que dará a si mesmo é o quanto se preocupou de verdade com o outro, o quanto se ocupou com ele.
O que perguntará a si mesmo é o quanto foi capaz de suplantar a sua própria verdade para respeitar e amar o próximo. Essa é uma pergunta que terá um dia que ser respondida, e quem vai responde-la é você mesmo para si mesmo.