Aldo Pereira


Por vezes, nós que nos consideramos espíritas, abandonamos o ensinamento dos mestres e ficamos nos iludindo com romances que apenas abastecem o “ego”. Somos campeões em romantizar as coisas e nos colocarmos como “vítimas”, buscando soluções mágicas.
Tudo no universo é afinidade. Tudo se encadeia. O próprio livro dos espíritos (também abandonado) deixa muito claro a questão da influência dos espíritos:


467. Pode o homem se afastar da influência dos Espíritos que o incitam ao mal?
— Sim, porque eles só se ligam aos que os solicitam por seus desejos ou os atraem por seus pensamentos



Notem que não são eles que vem até nós, mas nós que vamos até eles. Assim sendo, as “vítimas”, são eles.
Mas muuuuuito antes do LE, Cristo já ensinava sobre essa grande “corrente”. Está na Bíblia, mas também abandonamos ela.
Disse o “verbo” sobre a obsessão e afinidade:


“Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa, de onde saí.
E, chegando, acha-a varrida e adornada.
Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro”


Como esperar algo novo se continuamos fazendo tudo igual?
Difícil, né?
É preciso REGENERAÇÃO!

Aqui não me refiro a atos, pois eles são definidos pelos gêneros de provas, mas sentimentos. O sentimento que alimenta o espírito.

Fiquem em paz!