Desta forma, se ele não é nem pena nem castigo, não há razão de sofrer quando ele ocorre. No entanto, muitos podem sofrer durante a ação do carma, assim como muitos podem ter prazer também durante ela. Isto é opção livre (livre arbítrio) de cada um.


Portanto, não é o carma em si que faz o prazer ou a dor, mas cada um ao vivenciar o seu pode optar por sofrer (sentir-se penalizado ou condenado) ou ter prazer (sentir-se agraciado pela ação carmática). Este é o primeiro aspecto ligado ao carma que gostaria de deixar bem claro: ele não está vinculado a prazer ou a dor, mas está simplesmente respondendo a alguma coisa que foi anteriormente feita pelo ser universal.


Participante: Sendo uma reação a uma ação, e a ação é um ato que é praticado pelo personagem (ser humano) que o espírito vivencia durante a encarnação, então o carma é do personagem somente?


Não falei em ação como ato, mas como atividade.
Você como ser universal tem a sua atividade espiritual, que não é mexer braços (ato físico) já que espírito não possui este elemento. Falei em atividade espiritual do ser universal naquilo que o espiritismo chama de erraticidade.
Então, o carma é do espírito, pois acontece durante a encarnação ou não. No entanto, ele não está nele (espírito). Já compreenderemos melhor, mas por enquanto saiba que o carma não está no ser universal.