O segundo aspecto da natureza humana é que ela age sempre guiada por regras e normas. Esta é uma forma de viver que não se coaduna com o Universo espiritual, pois os seres universais reconhecem o direito de livre arbitrar sobre as ações que cada espírito tem. Como reconhecem este direito, não creem em regras e normas que padronizem uma ação como certa e classifiquem outras como erradas.

Esta forma de viver aplica-se a todos os acontecimentos da existência de um espírito. Mesmo que o ser venha a ser prejudicado com o que o outro faz, por conta do reconhecimento do direito de livre optar pelo que quer do outro, o espírito nunca o acusa ou ataca.Já aqueles que vivem apegados à natureza humana não vivem assim. Eles sempre subjugam os acontecimentos da vida a regras normativas que criam o certo e o errado a ser feito. Mesmo o trabalho de elevação espiritual é realizado a partir de codificações que criam obrigações que precisam ser cumpridas. Apesar de aparentemente para vocês humanos ser necessário se cumprir obrigações e sujeitar-se e normas, a evolução espiritual não necessita disso. Por isso Paulo também nos ensina:“É claro que ninguém é aceito por Deus por meio da Lei, pois as Escrituras dizem: ‘viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus’. (Gálatas, 3, 11)No mundo espiritual não existem padrões e regras porque não existe individualismo, ou seja, cada um experimenta a sua individualidade pelo seu caminho. Apenas uma coisa existe no Universo e ela é genérica: o Amor. Só o amor é comum a todos os espíritos e, por conseguinte o amar. Assim sendo os espíritos vivem pela consciência amorosa que possuem e não por padrões ditados por quem quer que seja, inclusive Deus.Portanto, para se viver a natureza espiritual é preciso ligar-se sempre ao amor e não a regras de comportamento. Este é o segundo aspecto que precisa ser reformado por aquele que pretende aproveitar a oportunidade da encarnação que está tendo.