Amamos a Deus por causa daquilo que ele esconde de nós; e respeitamos as autoridades por causa daquilo que elas nos explicam. (Provérbios de Salomão – 25,2)
O homem consegue, através da sua elevação moral e intelectual, descobrir os maiores segredos do universo, mas existe uma coisa que ele nunca consegue descobrir: seu destino. Sobre o seu futuro ele não tem o menor conhecimento nem comando.
Isto é o que quis dizer Salomão com o “que ele esconde de nós”. Deus não permite que o homem conheça o seu destino para não interferir nele. Mas, o que é o destino?
O destino de um homem, ou seja, as coisas que acontecerão durante a sua existência carnal, nada mais são do que as provas que esse espírito tem a cumprir durante a reencarnação. Como as provas visam o engrandecimento do espírito pela comprovação do conhecimento do amor universal que cumpre a lei de Deus (amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo com a si mesmo), devemos amar a Deus por ter criado o artifício da reencarnação para permitir o pagamento de nossos débitos.
Mas, devemos amar a Deus não só pela chance que ele nos dá da reencarnação para cumprir determinadas tarefas que elevem a nossa condição espiritual, mas porque Ele faz tudo isso com o objetivo de nos levar à felicidade universal. O esquecimento desta verdade no planeta se deve ao “véu do esquecimento”.
Este ensinamento nos foi passado por Kardec quando codificou os ensinamentos trazidos pelo Espírito da Verdade.
Mohamed (Maomé) nos ensinou que Deus comanda integralmente o destino do ser humano para que ele possa tirar desta oportunidade (encarnação) o máximo para a sua elevação espiritual.
O espírito só consegue a sua elevação quando cumpre a constituição do universo, como nos foi ensinado por Jesus Cristo durante a sua passagem carnal.
Portanto, devemos a amar a Deus porque Ele como nosso Pai está sempre pronto a nos auxiliar para alcançarmos a felicidade universal durante a vida eterna que Ele mesmo nos deu.
Para ajuda-Lo na administração deste processo de auxílio aos encarnados, Deus conta com auxiliares. Todo o mundo espiritual trabalha sob as ordens de Deus para ajudar aqueles que estão fazendo a sua prova.
Estes trabalhadores agem na invisibilidade, mas muitos passam pelo mesmo processo de encarnação para transmitir, com palavras e ações, os ensinamentos necessários para a mudança individual. São esses que chamamos de mestres ou como Salomão se referiu “autoridades”.
Os ensinamentos deixados por eles foram transformados em doutrinas religiosas. Todos falaram em nome de Deus, ensinaram a amar a Deus, mas os dirigentes das religiões nascidas à luz dos seus ensinamentos, ensinam a idolatrá-los como o próprio Deus.
As religiões cristãs idolatram Jesus, a espírita Kardec, a islâmica Mohamed e as orientais Buda e outros “pensadores” que formaram o conhecimento oriental das coisas espirituais. Todas elas quebraram o primeiro mandamento da lei de Deus que manda que se idolatre apenas a Deus.
Portanto, por mais que combatam a idolatria (adoração de imagens), todos as religiões são idólatras.
Amar só a Deus. Aos espíritos instrutores devemos respeito, confiança nos seus ensinamentos, certeza de que suas palavras provêm de Deus, mas não ter a eles o mesmo amor que dedicamos a Deus. Só Deus é o Pai Supremo, os outros são nossos irmãos.