Não é porque você diz que é evangélico que é filho exclusivo de Deus. Sim, você é, mas o espírita também. Se todos fossem evangélicos, como saberíamos a ciência espiritual? E se todos fossem espíritas, onde estaria a fé?
Cada falange, cada parte do corpo de Deus, tem uma missão. Todas têm uma informação e uma função.
Assim como o olho está no corpo para criar a visão, a falange espírita existe para fazer uma determinada coisa. Assim como o ouvido existe para criar a audição, a falange evangélica existe para fazer algo para Deus. E assim em diante: cada religião possui uma missão a realizar. Quando todas se juntam, o que se tem? Um corpo perfeito, onde todas as suas funções se unem para o bem maior. Se houver o corpo de Deus sem a falange evangélica, haverá um corpo sem coração. Sem a falange espírita, um corpo sem cérebro. Só quando se une todas as partes é que se tem um corpo perfeito. Portanto, se não unirmos todas as religiões numa só, teremos corpos mutilados, corpos que não conseguirão exercer determinadas funções. Por isso digo: só o ecumenismo existe como corpo ideal de Deus.
Não estou falando do ecumenismo pregado pelas religiões humanas, aquele onde cada um acha que está certo e que todos os outras precisam se mudar para o que ele prega. Falo de um ecumenismo onde cada religião compreenda que é uma parte do corpo de Deus que é responsável apenas por uma função dele e não o próprio Deus.
E, se o corpo todo fosse ouvido, como poderíamos sentir cheiro? Assim Deus colocou cada parte diferente do corpo como ele quis. Se o corpo todo fosse uma parte só, não existiria corpo.
Na verdade, O apóstolo Paulo está falando da missão de cada um dentro do trabalho. Aqui só queremos fazer uma ressalva: ninguém é melhor do que o outro.
Espiritualismo ecumênico universal