O papai Noel nem sempre vem.
A musiquinha que diz: “seja rico ou seja pobre” é uma farsa
Falta muito na mesa de tantos e a lei dos homens, os mesmos homens que cantam a ” musiquinha” falsa, proíbe a distribuição de alimento excedente, mesmo com tanta fome.
A desculpa é preservar a saúde. Existe algo que comprometa mais a saúde que a desnutrição?
Esse “zelo”, também é falso.
O pobre, mesmo não tendo de onde, passa a ser obrigado a comprar, pois não pode receber alimentos prontos.
Tudo pelo consumo. Tudo pelo lucro.
O Natal, não existe.
Existe uma loucura desenfreada como se o ano se resumisse a alguns dias.
Trânsito caótico, pessoas apressadas, respeito descartado e consumo exagerado.
Tudo se resumindo ao ter.
O ser virou algo descartável.
Estamos vivendo um momento em que tudo é considerado vitimismo. Tudo é mimimi.
Nem o cadeirante tem mais direito a vaga para que ao menos possa se deslocar.
Esse velho de barbas brancas e a decoração luminosa das praças, representam muito bem esse momento.
Somente consumismo.
Se um dia o Natal representou o perdão e a fraternidade, isso já vai longe.
A cada momento de nossas vidas somos cobrados e muitas vezes aceitamos essa cobrança para sermos mais, melhores, superiores. Superiores a que? A algo artificial? A algo que será descartado quando não mais satisfazer ao ego inchado?
O Natal não existe.
O momento vivido pelo planeta, revela muros, arame farpado, mares vigiados e um egoísmo típico do ser humano.
São nações inteiras precisando de pessoas e se fechando para o mundo, pois a cor, o idioma ou a religião não agradam.
Quanta falsidade em uma única data.
Nem vou falar de Cristo e sua mensagem. Ele nem nasceu nessa época.
Mas, se o Papai Noel é falso.
A data do nascimento de Cristo é falsa e a musiquinha é mentirosa, esperar o que deste momento?
Ele é exatamente isso.
Se para você o Natal representa paz, fraternidade e igualdade, esqueça a data, risque o calendário e faça com que todos os dias da sua vida sejam natal, do contrário, isso também é falso.