Tomara que sobre tempo para amar
Aldo Pereira Na pequena ciranda da vida Que termina e começa de novo O homem inventou o tempo E o tempo dominou o povo Neste compasso marcado No giro livre da terra Existe o dia dos mortos E até tempo de guerra É a corrente bem forte Que amarrou a humanidade Trouxe elos de ilusão Contra a suavidez da verdade Faltam horas em cada dia Dizem os mais atarefados Mas nascer é o início da morte Vem para os pobres…