Pergunta: apesar das armas que nos foram dadas por você, ainda não aprendemos a atirar. Vou colocar uma situação do dia a dia comum a muitos seres humanos. Uma dor de cabeça de forte intensidade e crônica acaba resultando em sofrimento. Pelos ensinamentos talvez o sofrimento não seja pela dor em si (criação da mente/ego como prova), mas sim pelo desejo que a pessoa tem de não querer ter dor. Eis aqui um ensinamento que entendi, mas confesso que ainda não compreendi, tipo uma arma que sei que tenho para combater essa situação, que já me foi explicada o seu funcionamento, mas que ainda não sei ou consigo usá-la na sua plenitude. Como trabalhar internamente esta situação específica criada pela mente? Com o uso correto desta arma a dor permaneceria, mas não estaríamos mais apegados a ela e por consequência não haveria mais sofrimento? Ou com o aprendizado e com a desidentificação a dor criada pela mente/ego de fato desaparece e por consequência o sofrimento?
Segundo. e ainda nesta linha de provas físicas e criação mental do ego, aqui ao contrário, o que uma simples e às vezes passageira dor de cabeça ou de dente poderia nos provar ou ensinar em termos de reforma íntima e elevação espiritual?
Terceiro. Somado a isto, humanos ilusoriamente creditam ao comprimido de analgésico e não a Deus o alívio da sua dor e do cessar do seu sofrimento físico. Poderia explicar melhor estas provações e como devemos ressignificar nosso entendimento também sobre estas simples provações do dia a dia na visão universalista?
Joaquim, aqui na Terra para se usar as armas basta apenas apertar um botão ou um simples gatilho? Desculpe pela nossa humanidade e ainda constrangedora ignorância espiritual.
