Participante: existe uma frase que usamos que serve para o trabalho que o senhor está propondo: o que não resolve não funciona.


Isso. O que atrasa não adianta …
Apesar de estarmos falando de coisas espirituais, estamos falando também de uma lógica material. A própria ciência está caminhando hoje para a valorização dessa inteligência. A inteligência cultural e de processo não são mais privilegiadas nem pelas empresas. Elas preferem contratar os que possuem essas inteligências menores, mas que seja estável emocionalmente.
Aquele que vai para o trabalho estabilizado emocionalmente produz. Aquele que por mais que tenha inteligência de processo, mas não possui estabilidade emocional, produz menos, pois só fica se lamentando, se lastimando, falando mal dos outros empregados e da empresa.
Esse é o novo mundo, a era de aquário: é o mundo onde a felicidade vai existir. É o mundo as pessoas inteligentes, daquelas que sabem lidar com a vida emocionalmente. Que sabem absorver as agruras da vida sem deixar que elas lhes arraste para o pântano do sofrimento ou da desarmonia.
Se alguém aqui ainda sonha com uma vida cor de rosa com bolinhas amarelas, me desculpe, mas isso não existe. Não há contos de fada. Eles só existem em livros.
Chamo aos que pensam que a felicidade oriunda da satisfação dos seus anseios pode existir, de seres que vivem a síndrome da princesa. Já conversamos sobre isso. Dissemos que os seres humanos, em regra, estão sempre buscando o príncipe encantado montado em um cavalo branco que venha lhes buscar para serem felizes para sempre. Isso não existe, isso não acontece.
A busca da felicidade é um trabalho de formiguinha, aquele que é realizado no dia a dia initerruptamente buscando viver com inteligência emocional. É um trabalho realizado a cada momento buscando se poupar dos sofrimentos que são gerados pela mente quando acontece o que não quer.
Essa é a única forma de viver em paz: aprender a lidar com as suas emoções.