Participante: tudo o que o senhor fala tem a ver com a imensa teia que foi falada na palestra passada, teia esta que ficamos achando as pontas. É nisso que acabamos nos enroscando na teia. O natural do ser humano é tentar achar as pontas desta teia e a prova do espírito é ver que tudo está ligado sem pontas soltas.
Usando a figura que você fez, eu diria que o achar a ponta desta teia, que é o grande problema do ser humano, é querer entender como, quando, onde, porque e para que. Como você colocou tentando encontrar este entendimento, que não pode ser alcançado enquanto encarnado, o ser humano se perde na sua caminhada rumo ao mundo espiritual.
Por isso, pare de querer ter respostas. Saiba apenas que tudo o que acontece, não importa o que seja, faz parte de um plano, que segundo Paulo é secreto, de Deus para a sua encarnação. Este plano tem por finalidade leva-lo a abrir mão das múltiplas respostas que podem ser dadas (certo e errado, bom e mau, bonito e feio) e apenas amar. Amar é a única resposta que deve ser dada a qualquer momento em qualquer acontecimento durante a vida.
Como vocês não sabem o que é amar, não conseguem amar, porque são guiados por uma mente individualista, egoísta, eu diria que o que precisa ser feito é não compactuar com nada que não seja amor. A crítica é amor? Não. Então não a viva.
Então, esta busca de ponta que você utilizou na sua figura é o uso das perguntas como, porque, para que, quando e onde. É querer entender as coisas.
Todas as vezes que se entende alguma coisa, aquilo é transformado em saber. Quando isso corre, existe o pecado original.