Que os religiosos não espíritas tenham medo da morte, é até compreensível, pois deve ser extremamente tediosa uma existência onde não ajam ações, como aquelas que creem que existirá depois do desencarne. Além do mais, a visão do sono profundo não deixa que este ser tenha a confirmação da existência da vida espiritual pós-morte.
Os espíritas, no entanto, que possuem o conhecimento sobre as atividades extras corpóreas e as comprovações da existência desta vida, possuírem o mesmo medo, é algo inadmissível. Apesar de todas as transmissões da espiritualidade descortinando o véu do esquecimento, os espíritas apegam-se à vida material.
Isto ocorre porque, tanto um quanto o outro ainda está preso à matéria carnal através de “elos”.
O Espiritualismo Ecumênico Universal ensinou as “Quatro Âncoras”, ou seja, quatro grupos de aspirações que os seres humanos possuem que dificultam a sua elevação espiritual. Estas “Quatro Âncoras”, no entanto, são presas por “Quatro Elos”, que fixam o ser na vida carnal. É destes dois conjuntos que provém o medo da morte.