Participante: como devemos agir para educar nossos adolescentes?
Você lembra quando era adolescente? Não faz tanto tempo assim… Você lembra como queria que sua mãe e seu pai agissem? Pois bem, aja assim.
O problema é que você agora é a mãe e, como o personagem que lhe criou, também se obriga a uma série de verdades, de preocupações, de medos e quer restringir a ação da sua filha. Faça isso não…
Lembra o quanto você queria ser livre para fazer o que quisesse, não dar satisfações? Pois então, dê agora a sua filha o mesmo direito ao invés de encarnar o espírito de mãe e querer agir como sua agia.
Amem-se uns aos outros, como vocês gostariam de ser amado. Grande verdade, não é? Mas, não ame sua filha como gosta de amar agora, mas como gostaria de ter sido amada quando foi adolescente…
Participante: Exatamente por eu ter sofrido é que tenho esse medo…
Veja como você está cerceando da mesma forma que foi cerceada… Veja como você está causando frustração como se sentiu frustrada… E tudo por quê? Porque as verdades que eram da sua mãe naquela época agora são suas porque você vestiu o personagem mãe.
Não há mãe no Universo que não tenha as mesmas características, porque ser mãe é um personagem que se subordina a determinados conceitos.
Participante: É, que Deus possa me ajudar para que eu consiga me desprender de tudo isso… Aí quem sabe vou conseguir viver mais tranquila e sem medo…
Não mete Deus nesta história não… Isso é livre arbítrio seu…
A subordinação ao ego é livre arbítrio seu. É você que sente medo quando o ego lhe cobra a responsabilidade sobre o que acontecer a sua filha se você a deixar sair desacompanhada ou chegar muito tarde. Não é Deus quem lhe dá isso não.
Não mete Deus nessa história não… Tenha fé, confiança e entrega a Deus, e deixe a vida viver a vida…
Joaquim de Aruanda