Participante: como podemos diferenciar sentimentos dos seres universais dos humanizados?
Os sentimentos dos seres humanizados começam sempre com um ‘eu’: eu gosto, eu sei, eu quero…
Já o sentimento do espírito universal, para vocês, é um nada. Isto porque o sentimento nutrido pelos seres libertos da humanização não possui identidades (querer, gostar, saber) e nem variações que podem ser compreendidas pelo ser humanizado. Ele é sempre único, uno e estável… O espírito universalizado não se exalta, não se contraria, não gosta, não quer…
Só para você compreender o que é o sentimento que o espírito nutre, usarei uma palavra de vocês para defini-lo: indiferença. O sentimento que o espírito no gozo de suas faculdades espirituais sente é a indiferença. Falo isso, porque aquele que não é indiferente às coisas ou vivem no êxtase do prazer ou na depressão da dor e o espírito é sempre equânime. É esta equanimidade que estou chamando de indiferença. O ser liberto da humanização não se exalta nem se deprime. Ele está no meio, percorre o caminho do meio. Ele não gosta nem desgosta, é apático, indiferente às coisas.
Então, seria isso. Este é o sentimento do espírito. Quando para você qualquer coisa não mexer com suas emoções, sentiu como espírito… Neste momento terá crucificado a sua natureza humana e promovido a reforma íntima emocional.