Tudo pode ser vivenciado de uma forma apropriada ou não. Por exemplo: praticar exercícios ou tomar remédios para manter a saúde com a intenção de permanecer vivo. Isso é vivenciar um vício.  É um acontecimento vivenciado com o vício de querer estar vivo, a dependência de querer ficar vivo.

Agora imagine se toma um remédio e faz um exercício e depois tem um ataque cardíaco e fica incapacitado. O que acontece quando recobrar a consciência? Cai em desgosto: ‘como eu morri? Tomava meu remédio todo dia’. A existência desse desgosto prova que a ação foi vivenciada com um vício fomentado pelo egoísmo.

Agora, se toma o remédio e faz o exercício, mas não espera que nada resulte do que faz, não há vício, pois não há condicionamento da felicidade. Sendo assim, se ao vivenciar algo que não esperava por fazer alguma coisa não sofre, isso mostra que não vive esses acontecimentos viciado no egoísmo.

Aquele que não espera o resultado pode ser feliz mesmo quando o que acontece contraria a norma humana. Quem consegue isso mostra que está desapegado do vício do egoísmo.