Quando o espírito encarna, vem com a intenção de provar a Deus que aprendeu o Seu mandamento, praticando provas, cumprindo missões e passando por penas. Ele vem vazio da lembrança espiritual para que possa comprovar que interiorizou o Amor Universal, os mandamentos de Deus.


É com a prática da lei de Deus que o espírito recebe mais Amor Universal. Entretanto, quando fica “ébrio”, ele busca cada vez mais o “vinho” que mantém a sua ilusão e cada vez mais ele se especializa em “criar” leis para reger o comportamento dos outros. Cria leis de sociedade, moral, ética, limpeza, arrumação, estética, para poder inebriar-se cada vez mais no poder de “julgar” e comandar os outros. Define o que é certo ou errado, bom ou mal, feio ou bonito dentro de padrões próprios para poder viver a ilusão provocada pelo “vinho”. Estes espíritos retornarão à pátria espiritual sem acrescer nada ao Amor Universal, pois não conseguirão provar a Deus a sua submissão aos Seus mandamentos. Como ensinou Jesus na “Parábola dos Três Empregados”, quando chegar a hora da prestação de contas, “…aquele que muito tiver receberá mais, mas aquele que pouco tiver, até este pouco lhe será retirado”.
Ficando “sóbrio” o espírito, então buscará o arrependimento da utilização do poder inebriante.
Entretanto, este arrependimento não pode ser alcançado como hoje os seres humanos o buscam. Não será se acusando ou flagelando-se que o espírito conseguirá enxergar Deus. Aquele que assim procede ainda está ébrio com o poder de encontrar o bem e o mal, o certo e o errado.