A cada momento há uma ação da razão gerando uma consciência, que engloba uma verdade, uma realidade e uma emoção. Em cada momento que ela age, há um trabalho que você precisa fazer. Esse trabalho consiste em viver o que está se passando, a consciência que está sendo gerada, sem viver o peso da razão construída. Para realizar esse trabalho é que estou destacando a locução ‘e daí?’.
Aprender a usar essa locução é o ápice do trabalho para a evolução espiritual. Usá-las é ter se tornado um doutor, um sábio na realização da reforma íntima. Digo isso porque o daí, ou seja, a importância do acontecimento (a consciência humana do momento) é o que dá o peso ao momento que está sendo vivido.
O ‘e daí’ é o melhor instrumento para tirar o peso do momento presente. Por quê? Porque a aplicação consciente dele passa a informação de que não se compactua com o valor que está sendo aquilo pela razão.
Prática: ‘estou com raiva. Estou. E daí?’ Isso gera a consciência de que existe uma raiva, mas que esse fato não tem a menor importância para mim. Quando se entra nesse estágio de vida, a raiva que é vivida pela razão não tem peso para o ser.
Quem vive assim é equânime, pois a raiva vivida não tem importância alguma. Ela teria importância se levasse a algum lugar: à contrariedade ou a exaltação de ter